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01AtoNoSTFJe suis Judiciário! Nous sommes Judiciário! ​​Nós, servidores, também somos Judiciário! ​Na abertura do Ano Judiciário de 2015, os servidores vão fazer manifestação em frente ao Supremo Tribunal Federal para expressar em alto e bom som que também merecem ser valorizados. Um Judiciário democrático e eficiente não se faz apenas com o reconhecimento do trabalho dos senhores magistrados.

​É bom que se diga que os servidores do Poder Judiciário Federal no final de 2014 foram humilhados e ​tiveram​ simbolicamente um "tapa na cara" com aprovação de todos os projetos de interesse dos juízes como auxílio-moradia no valor de R$ 4.300,00 (sem contar os vultosos valores a título de retroativo), gratificação de 1/3 por substituição por acúmulo de ofícios (​no entanto,​ o acúmulo de trabalho ​da substituição ​ficará por conta do trabalho extra dos servidores) e o aumento do subsídio sancionado pela presidente Dilma cujo teto passa de 29 mil para 33 mil.

E ainda pode sair mais benefícios em prol exclusivamente para magistratura como a volta do ATS (adicional por tempo de serviço). Para os servidores simplesmente nada, só mesmo aumento de carga de trabalho e assédio moral institucionalizado para cumprir a ferro e fogo as metas​ impostas pelo CNJ.

E há servidor que não aguenta tanta pressão e acaba cometendo​, em ato extremo,​ suicídio no próprio local de trabalho​, o que é sintomático de que nada vai bem na carreira​. Como dizia Durkhein: "o suicídio é um ato de denúncia individual para uma grave crise coletiva". ​Nesse sentido, a carreira do​ servidores do​ Judiciário Federal está sendo jogada no lixo, sem perspectiva funcional, com crescente desmotivação​ e incrível evasão de quadros.​ Mais do que nunca é preciso que o STF, como órgão de cúpula do PJU, assuma seu papel de principal ator na negociação que venha resgatar a valorização salarial dos servidores.​

Nunca na história do Poder Judiciário da União a magistratura ganhou tanto em tão pouco tempo sob a ainda recente gestão do ministro Lewandowski. Nenhuma categoria é contra as conquistas de outra categoria, pelo contrário. O que ​os servidores reivindica​m​ é um pouco mais de igualdade de tratamento na condução e no empenho para resolver as demandas d​e quem diuturnamente fazem chegar às mesas dos senhores magistrados os processos para serem assinados, num ​trabalho​ que tudo envolve desde o protocolo até a sentença final.​

Por ganhar bem menos, são os servidores que mais sofrem com os efeitos do arrocho salarial. E nisso o Judiciário comete injustiça social dentro da sua própria casa, a desigualdade na distribuição de renda no País tem seu melhor espelho no Judiciário Federal. O que se paga de auxílio-moradia é superior àquilo que recebe parte considerável dos servidores. Muitos desses ​servidores ​sem direito à casa própria. ​Esse é o Judiciário ​brasileiro ​socialmente justo que temos!

​Nessa reta final de votação da Lei Orçamentária Anual (LOA/2015), esperamos que o ​presidente do Supremo ​faça​ valer sua autoridade de chefe de Poder e ​que exija​ com mais rigor do Executivo​ o devido​ respeito à autonomia administrativa e financeira do Judiciário. Apenas ligações telefônicas e ofícios protocolares não surtem o efeito esperado. Afinal, Lewandowski não é chefe apenas do STF, mas de todo Poder Judiciário da União.

Protesto na abertura do Ano Judiciário de 2015

1caravanaSinjufegoData: 02/02/2015

Local: Em frente ao Supremo Tribunal Federal, Brasília

Saída de Goiânia: ​a confirmar

​Retorno a Goiânia: volta no mesmo dia​, com horário a confirmar​

Envie nome, RG e celular até o dia 30/01​/2015 para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

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Sinjufego - Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário Federal em Goiás

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