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O presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), decidiu suspender a sessão marcada para apreciar vetos presidenciais, marcada para ocorrer nesta quarta-feira. Segundo Renan, a decisão foi tomada por “falta de clima” para votações depois da prisão do senador Delcídio do Amaral (PT-MS), líder do governo. Renan acrescentou que ainda não há data para uma nova sessão conjunta, em que entre, outras matérias, deve ser votada a LDO/2015, assunto de interesse dos servidores do Judiciário Federal.

Sobre o rito do processo que vai decidir sobre a manutenção ou não da prisão do parlamentar, o presidente do Senado lembrou que a situação é inédita e disse que o prazo é de 24 horas para que o Supremo Tribunal Federal (STF) envie os autos para a Casa. Segundo ele, não há prazo definido em lei para que os senadores decidam sobre a manutenção ou não da prisão do petista.

Na Câmara, partidos de oposição marcaram para o início da tarde uma reunião para discutir os impactos da prisão no Legislativo. “Não dá para seguir normalmente”, avaliou o deputado Mendonça Filho (PE), líder do DEM. Para ele, a decisão de suspender a sessão do Congresso é “a mais acertada”.

Também há uma grande preocupação do Palácio do Planalto de que a prisão do senador petista paralise as votações que interessam ao governo no Congresso. A avaliação entre auxiliares palacianos é que a suspensão da sessão desta quarta que iria votar a alteração da meta fiscal é "compreensível", mas que o episódio não pode interromper o trabalho dos parlamentares. Para evitar o clima de paralisia, o governo decidiu anunciar ainda nesta quarta o nome que ocupará a liderança do governo no lugar de Delcídio. A presidente Dilma Rousseff decidiu que Wellington Fagundes (PR-MT) deverá ocupar interinamente o cargo de líder do governo no Senado.

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Da Redação do Sinjufego com informações das Agências Senado e Brasil

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