moldura geral foto historica 03

"Não obstante o severíssimo e inusitado corte orçamentário que foi imposto ao Poder Judiciário, pela implacável tesoura fiscal brandida em conjunto pelo Executivo e pelo Legislativo, os juízes brasileiros continuam atuantes, coesos e determinados no cumprimento de sua missão constitucional, que tem por fim, em última análise, oferecer aos cidadãos brasileiros uma prestação jurisdicional de qualidade crescente”, declarou o presidente.

Este é um trecho do discurso do presidente do STF proferido ontem, 1º, durante a cerimônia de abertura do Ano Judiciário de 2016. O Chefe do Poder Judiciário da União esqueceu de mencionar que os magistrados federais tiveram garantidos neste ano 301 milhões para pagar exclusivamente auxílio-moradia, além do anunciado aumento, em parcela única, de 7,6% nos valores do subsídio. 

Não entraram no corte orçamentário os valores da acumulação de 1/3 de substituição de ofício. O presidente Lewandowski esqueceu ainda de dizer do pagamento aos magistrados do retroativo do auxílio-moradia e do auxílio-alimentação, passivos esses negados aos servidores. 

Para os membros do Judiciário e do MP da União, o teto de 33,7 mil é uma meta facilmente ultrapassada com os benefícios de caráter indenizatório. A tesoura, ou melhor, a motosserra do orçamento atinge impiedosamente é a categoria dos servidores que está há mais de 10 anos sem justa reposição inflacionária. 

---
Da Redação do Sinjufego

endereco 00