No final da tarde de ontem, 11/02, o Sinjufego, representado pelo seu presidente, Leopoldo Lima, acompanhado pelos diretores João Batista e Tênisson Cavalcante, reuniu-se com o Diretor-Geral do TRE-GO, Rodrigo Leandro da Silva.
No encontro com o dirigente do Tribunal, o sindicato discutiu, entre outros assuntos, as condições de trabalho oferecidas aos servidores no recadastramento biométrico, os problemas das quedas na conexão do sistema ELO, a tomada de uma rápida decisão sobre os dias de greve de 2015, o andamento do processo administrativo dos 13,23%, a concessão de férias em julho e a falta de segurança dos Cartórios Eleitorais.
Na questão do recadastramento eleitoral, o sindicato reiterou o pedido de que seja melhorado aos Cartórios o suporte de informática durante o período da manhã, uma vez que as Zonas Eleitorais do interior estão funcionamento das 8h às 18h no recadastramento biométrico. Foi pedido também que o apoio remoto do TRE-GO esteja disponível nos dias de sábados até a conclusão da revisão do eleitorado, isso porque parte dos servidores do interior está trabalhando aos sábados. Sobre a jornada de trabalho dos terceirizados contratados para atuar nas Zonas submetidas ao recadastramento biométrico, o DG informou que a carga horária dos funcionários é de 44h semanais, devendo os mesmos trabalharem aos sábados. E eventuais serviços extraordinários realizados pelos terceirizados, de acordo com a necessidade das Zonas, estão previstos no contrato, afirmou o DG, Rodrigo Leandro. Nesse caso quem paga as horas-extras dos terceirizados é a própria empresa contratada.
O Sinjufego ainda requereu que o Tribunal emita urgente nota oficial esclarecendo sobre a falta de conexão do sistema ELO, situação que comprometeu o atendimento aos eleitores nos dias 10/02 e 11/02. Com o comunicado à população, a ser publicado mesmo ainda que após a solução do problema, o sindicato entende que o TRE-GO estará agindo com transparência ao dar satisfação ao eleitorado, além de servir para reduzir os ânimos exaltados dos eleitores que ficam desinformados, achando que o problema está localizado nos Cartórios, principalmente nas Zonas submetidas ao recadastramento eleitoral que têm grande afluxo de pessoas. Nesse ponto, o DG concordou com a nota, mesmo sendo redigida a posteriori, e disse que a falta de conexão do ELO foi decorrente de rompimento do cabo de fibra ótica que faz a comunicação entre o TRE-GO e o TSE. A ruptura do cabo ocorreu acidentalmente durante realização de obras na rodovia por onde passa os fios. Até que a empresa de telefonia contratualmente responsável pelo reparo na fibra ótica realize o serviço, a Secretaria de Informática do TRE-GO está improvisando uma conexão com o TRE-DF, assegurando assim o funcionamento on line dos computadores do TRE-GO.
No item da negociação dos dias de greve, o Sinjufego cobrou rápida decisão no processo, deixando claro que não vai aceitar de forma alguma eventual hipótese de compensação dos dias da greve de 2015 a ser paga hora-hora durante o período eleitoral de 2016. O sindicato, mais uma vez, citou as recentes decisões favoráveis de se repor os dias de greve mediante colocação em dia do serviço acumulado, com aumento da produtividade no local de trabalho. Instado pelo sindicato a fornecer uma previsão de data para decidir sobre o assunto, o DG informou que até o final de março será dada decisão, ainda durante o mandato do presidente do TRE-GO, Des. Walter Carlos Lemes. O Sinjufego reforçou o pedido de que o processo administrativo sobre os dias de greve de 2015 seja finalizado na gestão atual, não deixando a questão para o próximo presidente do TRE-GO que assume no final do mês de abril.
Em relação aos 13,23%, processo administrativo protocolado pelo Sinjufego, Rodrigo Leandro disse que o processo está bem consolidado para o presidente do TRE-GO decidir, informando que há uma expectativa de que na próxima semana possa ocorrer decisão administrativa sobre os 13,23%.
No que concerne ao requerimento do Sinjufego para que os seus filiados possam usufruir férias em julho, isso diante da alteração do calendário eleitoral, o DG do TRE-GO respondeu que a tendência é que seja deferido o pedido do sindicato.
Outro importante demanda levada ao DG pelo sindicato foi a ausência de segurança nos Cartórios, em especial os do interior. Foi citado o caso da Zona de Trindade que passou por três assaltos seguidos em menos de um mês. Nesse assunto, o DG disse que a solução passa pela questão orçamentária, alegando que o TRE-GO vem sofrendo considerável corte nas verbas de custeio e de investimentos, o que acaba por prejudicar o atendimento na contratação de vigilância armada para os Cartórios Eleitorais. O Sinjufego entende que a integridade física dos servidores é o principal patrimônio a ser defendido pela Administração do TRE-GO, não devendo medir esforços para protegê-la. Em se tratando de eleição municipal, quando as disputas locais são mais acirradas, o sindicato, que anteriormente já formalizou pedido de reforço na segurança, vai reiterar a cobrança por mais segurança nos Cartórios Eleitorais.
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Da Redação do Sinjufego
