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Confirmando as previsões do Sinjufego, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, disse ontem, 18/04, que a Casa Legislativa dificilmente votará projetos enquanto o Senado não se posicionar sobre o impeachment da presidente Dilma.

No Plenário do Senado, a  admissibilidade ou não do processo do impedimento presidencial está prevista para ocorrer na segunda semana de maio, nessa fase exige-se 41 votos.

Para se afastar a presidente Dilma são necessários os votos de 57 senadores, quando então o vice-presidente, Michel Temer, assume a presidência da República por até 180 dias.

Análise do Sinjufego: todo esse cenário político tem impacto negativo na aprovação do PL 2648/2015, projeto que repõe parcialmente as perdas salariais dos servidores do Judiciário Federal. Na prática quem comanda hoje a Câmara, a partir da admissibilidade do impeachment, é a base parlamentar que dará sustentação ao eventual governo Temer. Nada se vota na Câmara até o Senado receber a denúncia, e assim será muito provavelmente nos 180 dias durante o julgamento do impeachment no Senado.

Se houver votação no Congresso Nacional será com itens de uma pauta prioritária que vai pavimentar e dar condições de governabilidade a um hipotético governo Temer, evitando assim a chamada "pauta bomba", expressão muita usada pelo governo e parlamentares para designar o conjunto de projetos de reajuste salarial dos servidores públicos.

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Da Redação do Sinjufego

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