moldura geral foto historica 03

O governo federal liberou mais de R$ 57 milhões em créditos extraordinários ao Judiciário. Os valores foram destinados à Justiça Federal de primeiro grau, à Justiça Militar da União, ao Superior Tribunal de Justiça, ao Tribunal Regional Federal da 5ª Região, ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal e aos tribunais regionais do trabalho da 1ª (RJ), 3ª (MG), 4ª (RS), 6ª (PE), 8ª (PA/AP), 11ª (AM/RR), 12ª (SC), 18ª (GO), 23ª (MT) e 24ª (MS) regiões.

Os R$ 22,8 milhões destinados à Justiça do Trabalho são o segundo aporte feito pelo governo federal neste ano. Em julho, foram liberados R$ 353 milhões em créditos extraordinários para atenuar o corte orçamentário. À época, o Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), apesar de elogiar o repasse, declarou que o montante era insuficiente.

O CSJT classificou como as situações mais precárias as das cortes do Trabalho de Goiás, do Rio de Janeiro e de Mato Grosso. Nesse novo crédito, o TRT do RJ recebeu mais de R$ 15 milhões; o de MT, R$ 495 mil; e o de GO, R$ 403 mil. No aporte anterior, essas cortes receberam R$ 2,9 milhões, R$ 852 mil e R$ 960, respectivamente.

Antes dos aportes, o Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (GO), por exemplo, anunciou que demitiria 94 estagiários e 60 jovens aprendizes que trabalham na corte. Também havia dito que devolveria 97 equipamentos alugados.

Em junho, 38 estagiários da área administrativa tiveram seus contratos rescindidos pelo TRT-18. A corte também reduziu funcionários terceirizados, cortando sete postos de trabalho na área de vigilância e seis na copa.

Em nota, o TRT-18 informou que a MP não resolverá os problemas da corte e que manterá os cortes. "Com esses recursos, o tribunal ganha um fôlego suficiente para se manter por aproximadamente mais 15 dias, garantindo seu funcionamento até meados do mês de outubro deste ano."

---
Da Revista Jurídica com edição do Sinjufego

endereco 00