Brasília - Em marcha anteontem em Brasília, as seis maiores centrais sindicais pressionaram o governo federal e o Congresso Nacional a aprovar o projeto de valorização do salário mínimo – que prevê aumento real atrelado ao crescimento do PIB –, mas continuaram divididas em relação à política de reajuste para os benefícios da Previdência acima do piso salarial.
Segundo líderes sindicais, a manifestação na Esplanada dos Ministérios reuniu de 35 mil a 50 mil pessoas para reivindicar, entre outros pontos, a redução da jornada de trabalho semanal de 44 para 40 horas. A PM estima que 15 mil manifestantes tenham participado do ato.
Das seis centrais – CUT, Força, CGTB, UGT, CTB e Nova Central Sindical –, as três últimas são contra a proposta de atrelar o reajuste dos aposentados a 50% da variação do Produto Interno Bruto (PIB).
Encontro
Os presidentes das entidades se reuniram no início da tarde com presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer, no gabinete da presidência. Eles entregaram as reivindicações dos trabalhadores que integram a pauta da marcha.
Além da redução da jornada, outros pontos da pauta são a aprovação do projeto de lei de valorização do salário mínimo (PL 01/07), a ratificação das convenções 151 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que regulamenta negociações com os servidores públicos, e da convenção 158 da OIT, que proíbe as demissões imotivadas. (FP e AG)