O presidente do CNMP, Roberto Gurgel, comandou a solenidade realizada na Procuradoria Geral da República, em Brasília, que contou com a presença de diversas autoridades, como o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes, e o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Carlos Ayres Britto.
De acordo com Roberto Gurgel (confira aqui a íntegra do discurso), o CNMP reforçará o empenho pela criação de instrumentos eficientes e de planejamento para o Ministério Público, inclusive como forma de garantia de sua autonomia orgânica e funcional. “Deveremos zelar pela integridade do Ministério Público e deveremos ser a crítica, a disciplina e o sensor de sua atuação, quando de fato houver desvios, recusando sempre o papel de amordaçar os ímpetos e as iniciativas de promotores e procuradores que exerçam as suas atribuições institucionais com firmeza e determinação”, afirmou.
Para Gurgel, cooperação deve ser a palavra de ordem, associada com a construção de uma agenda comum, para o relacionamento com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Ele destacou também que o CNMP deve prestar contas à sociedade brasileira. “Não por promoção do feito, mas pelo que temos a fazer cotidiana e rotineiramente com altivez e humildade para atender às expectativas normativas que legitimamente tem em relação a todos nós”, disse.
O presidente lembrou ainda as deficiências de estrutura do CNMP e dos esforços da gestão anterior para mudar essa situação. Explicou que estão em estudo outras iniciativas que tentam ampliar os quadros de apoio do Conselho, de modo a dotar a instituição dos meios necessários a agir de forma pró-ativa e não à deriva dos fatos ou de pautas alheias. “É trabalho dedicado e que exige paciência, além da colaboração de todos”, destacou.
O conselheiro Cláudio Barros da Silva, que falou em norme dos membros do CNMP, ressaltou, entre outros pontos, que a alegria pela posse dos novos colegas convive com a desilução por não poderem contar com os ex-conselheiros Nicolao Dino e Diaulas Ribeiro, que "por questões que fogem a qualquer construção lógica" tiveram suas candidaturas à recondução rejeitadas pelo Plenário do Senado. Confira aqui a íntegra do discurso de Cláudio Barros.
Fonte: Assessoria de Comunicação do CNMP