Drástica: Reforma Administrativa pode vir mais severa

Tem nada garantido em 2023, que será um ano de muita luta para enfrentar os ataques contra os servidores públicos, o Sinjufego alerta que a categoria precisa estar atenta e preparada para qualquer cenário em 2023

A nova composição do Congresso Nacional terá a faca e o queijo nas mãos para fazer a Reforma Administrativa cobrada pelo mercado financeiro, e na avaliação das entidades sindicais, inclusive o Sinjufego, a demissão de servidor estável poderá ser implementada adotando critérios subjetivos na avaliação.

Nesse sentido, o deputado Federal Artur Lira, atual presidente da Câmara, reeleito para uma nova legislatura, disse que pretende retomar a Reforma Administrativa nos próximos dias. Argumentou que os eleitores endossaram em 2 de outubro a pauta reformista.

Durante reunião da Frente Parlamentar Mista do Serviço Público, na segunda-feira (3), foi apontado que o Centrão elegeu 235 deputados, sem contar os partidos que aderem à política do orçamento secreto.

Essa configuração do parlamento para a próxima legislatura favorecerá a aprovação de matérias que são extremamente nocivas para os servidores, tendo em vista o que ocorreu nos últimos três anos: EC 103/2019 (tramitou como PEC 6/2019 – Reforma da Previdência); EC 109/2021 (tramitou como PEC 186/2019 - PEC Emergencial); EC 113/2021 (tramitou como PEC 23/2021 – Parcelamento dos Precatórios), entre outras. E as reformas tendem a ser mais drásticas com a composição do novo Congresso em 2023.
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Sinjufego - Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário Federal no Estado de Goiás