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Marcado para começar no dia 22/12, o recesso parlamentar do Senado e da Câmara pode ser suspenso, isso diante da intensa movimentação no Congresso Nacional em torno da abertura do processo de impeachment da presidente Dilma e da representação contra Eduardo Cunha por quebra de decoro. É sintomático que haja paralisia das atividades dos congressistas por conta desses dois temas principais que estão dominando, no momento, a pauta de discussão do Legislativo Federal, não havendo espaço para outros assuntos.

O líder do PSDB na Câmara dos Deputados, Carlos Sampaio (SP), afirmou nesta quinta-feira, 3, que defende a suspensão do recesso parlamentar do final do ano, para que a comissão especial que analisará o processo de impeachment de Dilma funcione durante o período. O posicionamento, no entanto, difere do defendido pelo presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG). O tucano defendeu que o recesso aconteça, para que parlamentares possam sofrer pressão de suas bases eleitorais para votarem a favor do afastamento de Dilma.

Na avaliação do Sinjufego, a suspensão do recesso parlamentar poderá ser um tempo a mais de fôlego para categoria aprovar o PL 2648/2015, com as melhorias defendidas na reunião da Fenajufe do dia 27/11/2015.

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Da Redação do Sinjufego

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