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Em recente matéria publicada, um dos órgãos integrantes do complexo da Rede Globo presta informação inverídica ao afirmar que a liberação de crédito extraordinário de R$ 419 milhões seria destinado ao pagamento de auxílio-moradia de servidores.

O Sinjufego gostaria muito que isso fosse verdade até porque os servidores, entre juízes e desembargadores, são as pessoas que mais precisam de moradia, muitos servidores sequer podem pagar em dia o seu aluguel. E com 10 anos de arrocho salarial o direito à casa própria é um sonho cada vez mais distante para os servidores do Judiciário. 

Se fosse para fazer justiça, deveriam ser os servidores os beneficiários do auxílio-moradia, mesmo assim somente para aqueles servidores que não tivessem moradia. Mas a luta dos servidores é pela devida valorização salarial da categoria para que seja propiciado o caminho para adquirir a moradia condigna. Essa é a luta ética dos servidores do Judiciário. 

O Sinjufego vai endereçar nota ao G1 solicitando que seja corrigida a informação postada.

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Veja abaixo a matéria do G1:

Dilma libera R$ 419 milhões para órgãos do Legislativo e do Judiciário

Presidente assinou Medida Provisória que autoriza o crédito extra.
Dinheiro é destinado para o auxílio-moradia de servidores. 

A presidente Dilma Rousseff autorizou, por meio de uma Medida Provisória, a liberação de crédito extraordinário de R$ 419 milhões para diversos órgãos do Legislativo e do Judiciário. A MP foi publicada na edição desta terça-feira (19) do "Diário Oficial da União".

O dinheiro é destinado a pagar auxílio-moradia dos servidores. Entre os órgãos contemplados estão a Câmara dos Deputados, o Supremo Tribunal Federal, o Superior Tribunal de Justiça e também órgãos nos estados, como os tribunais regionais do trabalho do Rio Grande do Sul, do Ceará e de São Paulo. No caso do Ministério Público da União e dos Estados, o auxílio-moradia é destinado exclusivamente a procuradores e promotores.

Para a Câmara, o valor reservado foi de R$ 9 milhões e 747 mil. Para o STF, foi de R$ 1 milhão e 947 mil. O Superior Tribunal de Justiça ficou com R$ 2 milhões e 80 mil.

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