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O Assessor Parlamentar da Fenajufe, Antônio Queiroz, o Toninho do DIAP, em grupo de discussão do WhatsApp, avaliou o seguinte: "Em razão da atual conjuntura no Congresso e do curto espaço de tempo, acredito que a probabilidade de votação do projeto ainda esse ano é muito pequena".

Em cumprimento ao dever público de informar esse relevante assunto de interesse dos servidores do Judiciário Federal, justamente em momento crucial para categoria, o Sinjufego divulga o teor dessa análise feita por quem conhece os bastidores do Parlamento.

Em matérias publicadas em seu site, o Sinjufego já havia alertado para a necessidade de se trabalhar o requerimento de urgência, deslocando diretamente o PL 2648 para os Plenários da Câmara e do Senado com vistas a aprovar, com celeridade, ainda neste ano de 2015 o projeto parcial de reposição salarial. 

Depois da manutenção do veto, ocorrida no dia 17/11/2015, o sindicato de Goiás, com responsabilidade e sem jogar para plateia, já havia chamado atenção para proximidade do recesso parlamentar, do agravamento da crise político-econômica como fatores que demandariam rapidez da Fenajufe na negociação.

Tanto é que foi o Sinjufego que apresentou na Ampliadinha da Fenajufe, 27/11/2015, a proposta vencedora de se trabalhar o requerimento de urgência. Esse procedimento regimental não prejudicaria as negociações, funcionaria inclusive como instrumento de pressão. Mas estranhamente depois de aprovada, a redação original da proposta sofreu alteração para condicionar o requerimento de urgência somente após a conclusão das negociações entre Fenajufe, STF e Governo.

O coordenador da Fenajufe, João Batista, que também é diretor do Sinjufego, questionou o teor da redação final da proposta que não teria sido aprovada no Plenário da Ampliadinha. Para o dirigente goiano não seria razoável, diante do curto espaço de tempo do final de ano, esperar por um provável longo e demorado processo de negociação, transferindo para um incerto calendário de 2016. Internamente na Federação, o coordenador João Batista ainda propôs que fosse estipulado um "teto" de tempo para conclusão das negociações, entendendo que as negociações não poderiam se arrastar sem definição de prazo.

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Da Redação do Sinjufego

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