Alheio aos apelos da maioria da população brasileira que se posiciona contrária a aprovação da PEC 55/16, a PEC da Morte, o Senado aprovou nesta terça, 13/12, em 2º turno, a proposta que congela investimentos públicos pelos próximos 20 anos.

Dados e análises de centenas de especialistas também foram ignorados e por 53 votos a favor e 16 contra, os senadores aprovaram um projeto sem precedentes no mundo. O Senado ignorou completamente o apelo da população que não queria a aprovação da PEC, pesquisa do Data Folha revelou que 60℅ desaprovavam a medida.

Em manifestação recente, o relator das Nações Unidas para Pobreza Extrema, Philip Alston, avaliou que toda uma geração está condenada. Alston afirmou que nenhum governo poderia restringir orçamento de gestões futuras.

Em relação aos servidores do Poder Judiciário da União, a categoria não se deu conta da dimensão do estrago que vai causar a PEC dos 20 anos de congelamento.

O que já era difícil com os PCS, vai para enésima potência o grau de dificuldade para se aprovar os próximos reajustes. Inclusive a proposta de NS para técnico. Os obstáculos aumentaram.

Agora é trabalhar para que em 10 anos aconteça, pelo menos, uma revisão dessa PEC para que assim a carreira possa ter algum  ganho salarial.

Nunca é demais reconhecer que foi muito fácil para o Governo Temer aprovar a PEC da morte do serviço público. Aprovada em seu projeto original, contou com apoio imprescindível da alta cúpula do poder Judiciário de Brasília. E assim caminha a precarização da carreira do PJU com colaboração de quem deveria defender os servidores.

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Da Redação do Sinjufego