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Emendas apresentadas pelo Partido Novo que permitiam redução salarial são rejeitadas

Após intensa atuação das entidades sindicais e pressão dos servidores, a Mesa Diretora da Câmara rejeitou ontem, no final do dia, durante a votação da PEC 10 (Orçamento de Guerra), as emendas e os destaques do Partido Novo, que permitiam a redução da remuneração dos servidores públicos em até 50% - um verdadeiro confisco. Posicionaram contra a redução salarial  os partidos de esquerda e a maioria dos Deputados do Centrão. Os Partido Novo e o  Partido Social Liberal (PSL), fieis as suas bandeiras, defenderam a redução salarial dos servidores e foram contra a criação do imposto sobre grandes fortunas. Durante a sessão, o Deputado Eduardo Bolsonaro, do PSL, discursou contra os servidores e a favor do capital, posicionando contra a taxação das grandes fortunas. Foi ironizado pelo Presidente da Câmara, Rodrigo Maia, ao dizer que ''os bilionários e milionários já fazem caridade neste país'' . Passada mais essa etapa de luta, não podemos baixar a guarda. Os projetos em andamento no Congresso Nacional e os ataques do Governo, do Ministro Paulo Guedes e dos Partidos, defensores da elite e do mercado financeiro, continuarão a todo vapor. Mais do que nunca, é necessário a união dos servidores e o fortalecimento das entidades representativas das várias categorias dos serviços públicos.

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