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“A duração do mandato de apenas um ano para a presidência do TRE-GO tem feito com que alguns dirigentes assumam a administração justamente em ano eleitoral, tradicionalmente a cinco meses do pleito, e já com o orçamento em execução, o que obviamente dificulta o trabalho de qualquer gestor, tendo em vista que o processo eleitoral é de grande complexidade e demanda um grande esforço dos membros e servidores da Corte Eleitoral. Dos 27 TREs do País, o de Goiás é um dos cinco -  que ainda não possui mandato de dois anos para a presidência da instituição”, argumenta o presidente do SINJUFEGO, João Batista Moraes Vieira.

Os servidores manifestaram insatisfação com a situação enfrentada pelo Tribunal durante o Encontro de Avaliação das Eleições de 2010, realizado no dia 25 de novembro. Na ocasião, os servidores do TRE-GO aprovaram, por unanimidade, que o Sinjufego reivindicasse perante a Corte Eleitoral a alteração do Regimento Interno para que o mandato do presidente do Tribunal seja ampliado de um para dois anos. A proposta foi votada durante a exposição do presidente do sindicato, João Batista Moraes Vieira.

Remanejamento de servidores

Outra consequência do fato é o remanejamento de servidores para setores novos, o que prejudica a fluidez do andamento dos trabalhos. De acordo com o presidente do Sinjufego, as mudanças na presidência da Corte Eleitoral em curto espaço de tempo, e, por conseguinte, nas dos cargos de chefia, tendem a interferir no atendimento direto à população, realizado principalmente pelos servidores lotados nos Cartórios Eleitorais que dependem de orientações dos outros setores administrativos do Tribunal.

“As decisões tomadas pela Administração, no que se refere ao remanejamento de servidores e destinações de funções comissionadas, acabam tendo uma repercussão imediata na prestação de serviços eleitorais, pois quem assume um novo posto precisa se adaptar rapidamente às novas atividades, e às vezes, essa adaptação é dificultada pelas condições de trabalho que o servidor encontra nessa nova função, lembrando que no ano seguinte novos remanejamentos podem ocorrer em razão da mudança de presidente. A ampliação do mandato da presidência proporcionará, sobretudo, mais eficiência ainda para a Justiça Eleitoral de Goiás”, conclui João Batista.

Fonte: Carolina Skorupski, Assessoria de Comunicação do SINJUFEGO

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