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Em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), onde ocorreu a concentração do ato, dirigentes dos sindicatos que vieram a Brasília fizeram intervenção, reforçando a necessidade de fortalecer a greve nos estados onde os servidores já estão paralisados e de ampliar naqueles que ainda não aderiram ao movimento. “Em Mato Grosso, sofremos ameaças por parte das administrações, mas a greve cresce a cada vez que ocorre ameaça de corte de pontos”, disse José Mendes, que falou em nome do Sindijufe-MT, onde a categoria já está em greve desde o dia 7 de maio.

A diretora do Sintrajufe-RS Mara Weber, durante sua fala na manifestação, ressaltou que nenhum estado pode ficar de fora da luta em defesa da aprovação da revisão salarial. “O Rio Grande do Sul está aqui para mostrar que faça chuva ou faça sol, todos devem estar nas ruas para reforçar a nossa luta. Temos que usar todas as ferramentas de que dispomos e nenhum estado pode ficar de fora”, disse Mara.

Cleber Borges, representante do Sintrajud-SP, lembrou que a categoria já está no 3º ano de luta pela aprovação do PCS e considerou necessário que todos os estados participem do movimento, fazendo um apelo aos sindicatos presentes que ainda não estão em greve. “Para enfrentar esse governo, que vira as costas para os trabalhadores, é preciso muita greve e muita pressão. Estamos há cinco anos sem reajuste e precisamos superar essa política do governo Dilma”, disse Cléber.

A coordenadora do Sitraemg-MG Lúcia Bernardes informou que em Minas Gerais, apesar de todas as dificuldade, a categoria continua firme na greve. Ela pediu uma salva de palmas aos servidores da Justiça Federal, onde das 33 Varas, 26 estão totalmente paralisadas. “Não vamos desanimar, mesmo com todas as dificuldades e ameaças. Vamos continuar na luta até a vitória”, ressaltou Lúcia.

João Batista, presidente do Sinjufego-GO, sindicato que trouxe a maior delegação para o ato, com 80 servidores de Goiás, considerou que o movimento não pode acabar enquanto não houver avanços nas negociações. “Essas mobilizações são fundamentais para conquistarmos o nosso reajuste. E os servidores de Goiás, em greve por tempo indeterminado, não vão deixar isso acabar. Queremos também que os colegas de Brasília, que têm um importante histórico de luta entrem no movimento para dar maior visibilidade à nossa greve”, finalizou João Batista.

Em greve por tempo indeterminado desde o dia 1º de junho, o representante da Bahia Rogério Fagundes informou que os servidores do seu estado conseguiram algo que nem mesmo o ministro Cezar Peluso, presidente do STF, conseguiu: conversar sobre o PCS com a presidenta Dilma Rousseff. “Não foi fácil chegar até aqui. Estamos em greve desde o dia 1º de junho, no interior e na capital. Também sofremos pressão de todos os lados, mas sabemos que somente com a luta seremos capazes de arrancar as negociações entre os poderes”, enfatizou.

Na avaliação do coordenador geral Saulo Arcangeli, o ato mostrou a força da categoria e sua disposição em permanecer na luta até a aprovação dos PCSs. “Nas várias falas foi demonstrado que para a categoria, apesar de um avanço com a aprovação de emenda na CCJ, não há está definido, pois precisamos garantir a sua inclusão no Orçamento de 2012. A necessidade de manter a greve e a entrada de outros estados, principalmente do Distrito Federal, foram a tônica de várias intervenções durante o ato”, ressalta Saulo.

Além desses sindicatos, também participaram do ato delegações do Sindjus-DF, Sindjus-AL, Sitra-AM/RR, Sinjeam-AM, Sinje-CE, Sintrajufe-CE, Sindissétima-CE, Sinpojufes-CE, Sindjufe-TO, Sisejufe-RJ, Sindjufe-MS, Sindjjuf-PB, Sintrajusc-SC, Sindjuf-PA/AP, Sinjuspar-PR, Sinjutra-PR, Sintrajuf-PE, Sintrajufe-MA, Sinsjustra-RO/AC e Sindiquinze-SP.

Fonte: Agência Fenajufe de Notícias

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