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Com o forte espírito de greve que vem crescendo e se alastrado pelo país, a Presidente Dilma Rousseff assumiu uma nova postura diante da situação dos servidores federais. Antes, se recusava a negociar com os grevistas, agora o discurso é de que não pode atender à classe, pois é necessário utilizar os recursos públicos para garantir emprego na iniciativa privada. Ou seja, canalizar mais verba pública para grandes empresas privadas.

Sabe-se que destinar recursos públicos ao setor privado não é garantia de emprego aos trabalhadores. Como prova disso, temos as demissões – que seguem acontecendo em todo o país, mesmo com a adoção do Plano Brasil Maior em agosto do ano passado, que destinou 50 bilhões de reais para grandes empresas. Ainda assim, a General Motors (GM), por exemplo, demitiu quase 1.500 trabalhadores em 2011 e ameaça demitir mais 2.000 até o final deste ano.

Além disso, cerca de um trilhão de reais (47% do orçamento total da União 2012) está destinado ao pagamento das dívidas públicas, o que significa mais dinheiro público para instituições privadas, como grandes bancos.

É essa combinação de fatores que dificulta o atendimento das reivindicações dos servidores que estão em greve. Com o foco em atender a interesses de grandes bancos e empresas, não há como priorizar o serviço público, os servidores e um melhor atendimento à população, nem mesmo garantir emprego no setor privado.

Sinjufego – Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário Federal em Goiás

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