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O Presidente do Partido Novo, João Amoedo, juntamente com a bancada do seu partido, mente ao divulgar estudos comparativo com o setor privado, sobre a jornada de trabalho dos servidores do Poder Judiciário. Na pesquisa, diz que os servidores tem 100 (cem) dias de folga, não considerando férias e finais de semana, ou seja, utiliza a velha estratégia de distorcer os números, para atacar os servidores públicos do Judiciário. As folgas mencionadas pelo Representante do Novo, são os feriados instituídos por lei e as férias regulamentares, previstas na Constituição Federal, que são direitos de todos os trabalhadores brasileiros, seja da iniciativa privada ou pública. Importante ressaltar que os servidores não gozam 60 (sessenta) dias de férias, que são direitos dos membros da Magistratura e Ministério público, nem tampouco tem os privilégios da classe política, com dois recessos no ano e, na maioria das vezes, jornada de terça a quinta-feira. O Recesso Forense tem sua origem na necessidade dos profissionais da advocacia, imprescindíveis para administração da Justiça em um Estado Democrático de Direito, terem seus dias de descanso. A previsão do recesso foi instituída em lei, que teve como objetivo atender os profissionais da advocacia, não caracterizando benesses para os servidores do judiciário, que laboram em regime de plantão para atender as necessidades urgentes e inadiáveis dos jurisdicionados. Convém lembrar ao Representante do Partido Novo, velho nas ideias em relação à jornada de trabalho, que países desenvolvidos, como por exemplo, França, Alemanha, Suécia, Dinamarca, Finlândia, tem buscado, cada vez mais, reduzir a jornada dos trabalhadores, pois traz ganho de produtividade e bem estar social. Mas, para o banqueiro político, o que interessa é a distorção dos números para colocar a população contra os servidores públicos.

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