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Com o advento da Constituição Federal de 1988, o Instituto do Concurso Público tornou-se o meio mais democrático de acesso aos cargos públicos, tanto na Administração Direta, como na indireta. O concurso busca selecionar as pessoas mais aptas e evitar interferência da classe política na atuação dos servidores no desempenho de suas atividades. No último dia 14, o Ministro da Economia, Paulo Guedes, anunciou a contratação de 7.000 (sete) mil militares da reservas para comporem uma força tarefa de atendimento no INSS, burlando o ingresso através de concurso público naquele órgão. Em um país com milhões de desempregados, o aproveitamento dos militares da reserva em postos de carreira do Instituto Nacional de  Seguridade Social,  contraria a Constituição Federal, impede o acesso de milhares de brasileiros na disputa dos cargos públicos, além de não resolver os problemas de pessoal e estruturais do órgão. Qual seria a reação do comando das Forças Armadas se o Governo resolvesse colocar civis para desempenhar tarefas militares,  para as quais não foram preparados? Lógico que a medida seria combatida pelos militares. Portanto, não se trata de discutir a qualificação ou não dos militares para desempenho das atividades no órgão e sim a  forma desastrosa encontrada pelo Governo para resolver os problemas de gestão no INSS. Em solidariedade aos servidores do Instituto Nacional de Seguridade Social, o Sinjufego repudia o projeto de intervenção militar.

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