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Na tarde da última sexta-feira, 14, o Diretor-Geral do TRE-GO, Wilson Gamboge Júnior, acompanhado do Secretário de Gestão de Pessoas, Adenir José de Sousa, recebeu a diretoria do Sinjufego que, na ocasião, esteve representada pelos diretores João Batista, Eliane Brito, Letícia Barcelos e Magda Gonçalves. Confira abaixo as principais reivindicações levadas pelo Sindicato e as respostas da Administração do TRE/GO.

Pedido do sindicato de prorrogação do prazo para fruição do banco de horas

A diretoria do Sinjufego cobrou do DG uma definição na resposta ao requerimento da entidade. No expediente já protocolado, o sindicato pleiteou nova reabertura de prazo para que os servidores, com banco de horas contraído antes da Portaria da Presidência nº 356/2018, tenham nova oportunidade para tirar o saldo remanescente. A fim de que os servidores possam melhor se programar, o sindicato cobrou urgência na resposta, tendo em vista que os preparativos para fechamento do cadastro eleitoral se aproximam. Nesse item, o Diretor-Geral disse que está sendo buscada uma saída de meio-termo, contemplando os interesses comuns da Administração e dos servidores, assegurando que vai ser dada prioridade na resposta ao pedido do sindicato.

Licença Capacitação condicionada ao esgotamento do banco de horas

O presidente do sindicato, João Batista, reiterou o pedido de revogação do Ofício-Circular da DG nº 01/2020 sustentando que não poderia haver condicionante para a concessão da licença capacitação somente após o prévio exaurimento do banco de horas, isso porque são institutos totalmente distintos. Por óbvio, conforme ressaltado pelo dirigente do sindicato, o banco de horas é decorrente do não pagamento em pecúnia de horas-extras ou até é formado por opção do servidor em usufruir em outro momento, a exemplo de uma necessidade inesperada de viagem familiar, enquanto que a licença capacitação é dedicada para uso de aperfeiçoamento profissional do servidor, o que se revela também um instituto que interessa sobremaneira à Administração, pois quando o servidor se capacita quem ganha é o próprio Tribunal. Nesse aspecto, o Diretor-Geral respondeu que não vai revogar o ato diante da discricionariedade que lhe permite expedir normas, mas ponderou que havendo alguma situação de dificuldade por parte do servidor em obter a licença capacitação será tratada pontualmente, devendo o sindicato reportar os casos em que deve ser observada a razoabilidade e bom senso no pedido do servidor. 

Política de valorização dos servidores da carreira

Por parte do presidente do Sinjufego foi feito um breve histórico de luta do sindicato em defesa dos servidores efetivos da Sede, principalmente na ocupação dos cargos em comissão e das funções de confiança, ressaltando que o sindicato vem recebendo dos servidores filiados notícias sobre requisitados que estão ocupando funções que deveriam ser destinadas ao pessoal da carreira.

Foi ressaltado que não se cuida de nenhuma indisposição com requisitados ocupantes de funções na Sede do Tribunal para os quais o sindicato tem o maior respeito, mas, sim, uma demanda que chega pelos filiados do sindicato a quem cumpre dar prosseguimento às cobranças dos filiados, até por obrigação definidas no estatuto da entidade.

Como política de valorização da classe, o sindicato vai oportunamente requerer informações detalhadas e discriminadas sobre ocupação de funções e número de terceirizados visando subsidiar reunião com o próximo presidente do TRE-GO, Desembargador Leandro Crispim.

Nesse ponto da pauta, Wilson e Adenir se mostraram totalmente solícitos em divulgar os dados pormenorizados, ressaltando que se trata de uma obrigação prevista na Lei da Transparência. Adenir, inclusive, chegou a enviar, durante a realização da reunião, os dados genéricos de quantitativos de todos servidores(efetivos, removidos, cedidos e requisitados) e suas respectivas ocupações.

Permuta entre cargos diversos

Outro assunto debatido foi a possibilidade de permuta entre cargos diversos (analista X técnico). O presidente do Sinjufego enfatizou que, caso isso ocorra, poderá estar abrindo precedente perigoso no futuro, prejudicando o regular concurso de remoção. Na defesa da permuta entre cargos diversos, o Diretor-Geral explicou que se trata de caso específico de troca de lotação entre servidores excedentes surgidos após o rezoneamento, adiantando, ainda, que a tendência é que o quadro de servidores seja tratado como quadro único, facilitando a mobilidade funcional. Como se trata de questão envolvendo interesses recíprocos de servidores, o sindicato vai aguardar a repercussão do caso para tomar eventual providência.

Na oportunidade, o sindicato agradece a disposição da atual Direção do Tribunal em manter facilitado e aberto o diálogo de discussão dos temas de interesse do conjunto dos servidores do TRE-GO.

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Sinjufego


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