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Hoje Notícias - Política - Dia 14/11/2009

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, prometeu ontem, em São Paulo, que torcerá e rezará por seu sucessor. Ele lançou mão de um de seus famosos bordões para dizer que “pela primeira vez na história do País, um presidente da República vai torcer para o outro dar certo”. A declaração foi interpretada como uma crítica velada ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que nos últimos dias atacou duramente o governo petista.

Na mesma linha, Lula reclamou que a tradição no Brasil é fazer o oposto. “Lamentavelmente, a prática histórica desse País é quem perde torcer para outro cair em desgraça”, disse. “Eu, quando deixar a Presidência, vou ser o primeiro presidente a torcer e rezar todo santo dia para quem me suceder fazer muito mais coisas do que eu, o dobro, o triplo.”

Em discurso na abertura do 9º Congresso Nacional de Iniciação Científica, na FMU, na capital paulista, o presidente afirmou acreditar que o Brasil chegará em 2016 como uma das cinco maiores economias do mundo. “Estou convencido que o Brasil até 2016 será a quinta economia do mundo. Estou muito satisfeito que o Brasil esteja indo bem. Tem gente que não gosta, mas paciência.”

O presidente retrucou, com ironia, o fato de ter sido chamado de “analfabeto” pelo compositor Caetano Veloso, em entrevista exclusiva ao jornal O Estado de S.Paulo. Ao falar sobre as possibilidades de desenvolvimento do País, usou uma expressão em latim. “A educação é condição sine qua non para o crescimento. Eu digo sine qua non porque, se o Caetano Veloso fala sine qua non, o Lula também pode falar”, alfinetou, arrancando risos da plateia. (AE)

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