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Hoje Notícias - Cidades - Dia 20/11/2009

Três dias depois de tomar posse como vereadora, a suplente Sirlene Borba (PTN) reclama da falta de estrutura para desenvolver seu trabalho. Ela assumiu interinamente a cadeira do vereador Deivison Costa (PTdoB), que se licenciou para comandar Secretaria Extraordinária no governo de Alcides Rodrigues (PP). Deivison tomou posse dia 17, mas até o fim da tarde de ontem não havia devolvido à Câmara um Fiat Palio, um aparelho celular e um laptop, segundo o diretor-geral da Casa, Ramos Albuquerque Nóbrega.

“Não abro mão de nenhum direito nesta Casa”, avisou Sirlene Borba, salientado que pretende participar das mesmas comissões técnicas que o titular do cargo integrava.

Ela cita a votação obtida nas eleições de 2008, de 3.560 votos, para reafirmar a legitimidade em assumir a função na Câmara, como primeira suplente da coligação PSB, PTN, DEM e PTdoB. Politicamente ela é ligada à senadora tucana Lúcia Vânia, de quem foi assessora parlamentar.

A princípio, Sirlene deve permanecer na Câmara até março de 2010, quando Deivison deverá reassumir o mandato para disputar uma cadeira na Câmara dos Deputados.

Assim como Deivison Costa – que já presidiu a Câmara – os demais vereadores têm o mesmo direito. E mais: 21 servidores comissionados no gabinete, 420 litros de combustível por mês, mil minutos de crédito para cada celular, R$ 1,5 mil de gastos com telefone fixo no gabinete e quatro resmas de papel. A reportagem do HOJE tentou ouvir Deivison sobre o assunto, mas ele não foi localizado.

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