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Categoria não se intimida com os métodos autoritários utilizados pela administração para restringir a paralisação e cruzam os braços pela aprovação do PCS-4.

Na última quinta-feira (28), dia em que iniciou a greve por tempo indeterminado em todos os tribunais e fóruns de São Paulo, os servidores da Justiça Eleitoral lotados na sede, nos prédios administrativos e nos cartórios mostraram disposição de luta e aderiram à greve.

A sede do TRE parou e só o presidente desembargador Alceu Navarro que não viu. Antes de iniciar a assembleia estadual que ocorreu em frente à sede do tribunal, alguns servidores realizaram o ‘arrastão’ no prédio e constataram grande participação dos servidores.

Suspensão dos trabalhos

Setores estratégicos que aderiram à paralisação levaram a suspensão de vários serviços importantes para o cumprimento das eleições deste ano. O principal deles foi a não realização de um teste simultâneo que aconteceria entre o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), TRE e os cartórios eleitorais para o registro das candidaturas previsto para acontecer na próxima semana.

Diante da forte adesão dos servidores do TRE o presidente do tribunal Alceu Navarro já demonstra ‘preocupação’ com o processo eleitoral, se justificando equivocadamente à imprensa que apenas 26% do quadro haviam aderido à paralisação. “Alem de não ajudar nas negociações, insiste em esconder a real situação do TRE, para favorecer não se sabe quem!”, disse Adilson Rodrigues, diretor do Sintrajud e servidor da JF/Santos, questionando a postura omissa de Navarro.

Intimidação

Os primeiros servidores que chegaram na manhã desta quinta-feira (28) no TRE foram surpreendidos com o isolamento das entradas dos prédios da sede da Rua Francisca Miquelina e Brigadeiro com as grades de ferro e pela Polícia Militar.

Indignados, o comando de greve e a direção do Sintrajud exigiram da administração a retirada das grades. Por horas o diretor do Sintrajud Adilson Rodrigues denuncia no microfone a truculência da presidência do TRE e exigiu a retirada de todas as grades de frente do tribunal. “Os servidores são os que fazem este tribunal funcionar Sr presidente, e não aceitaremos ficar atrás das grades. Somos agentes do Estado e isso é uma questão de honra para os servidores”, advertiu o dirigente.

A cada palavra de ordem dirigida à administração exigindo respeito aos servidores diante da tentativa de cerceamento à organização, aos poucos, a segurança local retirou as grades. Quando faltavam 12 minutos para iniciar a Assembleia Estadual não havia mais nenhuma grade de ferro no local, bem como o recuo de todo policiamento militar. “Respeito não é favor, e sim uma obrigação”, diziam os servidores indignados com a postura da administração do TRE.

Pressão

Esta semana os desafios para o fortalecimento da greve continuam e para fazer a diferença e impor as negociações para aprovação do PCS-4 na semana do “apagão eleitoral”, todos os servidores do Judiciário Federal devem paralisar seus trabalhos e se concentrar junto aos demais colegas na Justiça Eleitoral.

A tarefa de todo servidor é ajudar a construir e a fortalecer a greve em seu local de trabalho desde agora, para que a pressão seja total no período da inscrição dos candidatos. Só assim os servidores irão mostrar sua força e exigir a aprovação do PCS-4.

Fonte: SINTRAJUD

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