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A ambição do projeto espanhol é evitar a recorrência de tais casos em uma situação tão caótica como foi no Haiti após o terramoto de 12 de janeiro. "Com o programa serão identificados, por meio de amostras de DNA das crianças carentes, mas também homens e mulheres, pais e mães que perderam filhos no desastre e eles estão procurando", explicou a secretária de Estado da Cooperação Internacional, Soraya Rodríguez, que tem a certeza de que na primeira fase podem ser registradas cerca de 5.000 a 6.000 crianças.

O projeto, chamado DNA-Prokids, não é nova. Criado pela Universidade de Granada em 2004, ele está sendo desenvolvido em 12 países latino-americanos como Venezuela e Honduras, e na Ásia, incluindo o Nepal e Tailândia, onde está sendo criada uma base de dados de amostras de DNA crianças e adultos à procura de seus filhos. Dados identificam um familiar de crianças ou se essas pessoas que reivindicam a paternidade das crianças são realmente seus pais.

Em países onde o programa está implementado foram identificadas 230 crianças vítimas de tráfico, segundo a declaração do diretor do Laboratório de Medicina Legal de Granada, José Antonio Lorente, um dos líderes do projeto. O método de coleta é simples:  uso de um cotonete em que há  uma estreita faixa de papel para recolher amostras de saliva que são mantidas em um envelope acompanhado por um número de código e uma ficha com dados pessoais da pessoa registada. O Laboratório de Medicina Legal de Granada, que faz a análise de código numérico informa que  "dados pessoais continuam a ser propriedade das autoridades haitianas".

"Esperamos que o programa deverá estar em operação brevemente e, enquanto isso estamos a preparar o terreno", disse o embaixador do Haiti em Espanha, Azor Yolette-Charles. Segundo o embaixador do Haiti são 400.000 crianças aparentemente órfãs no momento, embora os números estejam mudando a cada dia.

 

Fonte: El País

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