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Sinjufego

1 Em primeiro lugar, queremos afirmar que as matérias publicadas na página da Fenajufe refletem, sejam positivas ou negativas, a realidade dos fatos e as posições defendidas pela federação em seus fóruns e nas reuniões que participamos. A Fenajufe tem por orientação não divulgar matérias que criem falsas expectativas, que sejam utilizadas para desmobilizar a luta dos servidores pelos seus direitos e salários ou desmantelar movimentos de greve por conta de meras manifestações de integrantes das administrações ou de representantes dos governos. Independente desta postura responsável, registramos de forma veemente e consensual: em nenhum momento foi apresentada à Fenajufe pelo Judiciário, MPU ou pelo governo proposta oficial de revisão salarial no formato de subsídio ou qualquer outra forma de remuneração.
2 Reafirmamos, conforme aprovado na plenária da nossa entidade nacional, realizada em junho passado, que qualquer proposta oficial que seja oriunda de negociação do governo e do Judiciário, a qual seja apresentada à Fenajufe, será divulgada e submetida à apreciação das instâncias de nossa categoria. É importante ressaltar que essa mesma plenária contou com a participação de representantes do movimento pró-subsídio, eleitos democraticamente nas assembleias de seus sindicatos. Os delegados representantes do grupo em questão, que nos acusa erroneamente de desrespeitarmos a vontade da base, apresentaram proposta de resolução, que foi rejeitada pela maioria da plenária. Cabe a eles agora respeitar a decisão da categoria, definida democraticamente no fórum nacional de caráter deliberativo.
3 Ressaltamos que os reais adversários da categoria nestes mais de dois anos de luta pela aprovação dos projetos de revisão salarial são o governo, que mantém a política de congelamento salarial, e o Supremo Tribunal Federal e a Procuradoria Geral da República, que se mantêm inertes e se submetem a essa política.
4 Atitudes desagregadoras, espalhadas principalmente pelo movimento pró-subsídio, não contribuem, mas prejudicam e podem comprometer, em parceria com a resistência do governo e a inércia do Judiciário e do MPU, a conquista da revisão salarial, derrotando todos os servidores. O governo e o próprio Legislativo utilizam e estimulam esta divisão como um trunfo para não conceder qualquer reajuste salarial, independente do seu formato, aos servidores do Judiciário Federal e MPU.
5 Desde 2008, quando iniciamos os debates sobre Carreira, a Fenajufe se pauta pelo respeito às decisões dos fóruns legítimos da categoria. Os ataques constantes às organizações sindicais veiculados por parte do movimento pró-subsídio, por meio de vários textos e expressões como “sindicanalhas”, além de várias inverdades espalhadas, mostram um desrespeito com as lutas e ações empenhadas durante vários anos pelos sindicatos e federação. É desconhecer a história de lutas e conquistas de uma categoria que sempre lutou pela manutenção e ampliação de direitos, enfrentando o autoritarismo de governos e administrações de tribunais.
6 Nossas entidades são patrimônio dos servidores, construído com muita luta e resistência. A falta de compromisso com essas instituições demonstra o caráter isolacionista, corporativo e divisionista deste movimento e de outras entidades que se norteiam pela mesma postura. Além de tudo, matérias divulgadas pelo movimento pró-subsídio fazem ataques a direitos da categoria, usam de informações distorcidas ou isoladas, de forma similar à tática de desgaste adotada por governos, quando estes têm por objetivo retirar direitos dos servidores. Acabam fazendo o papel de “laranjas” do governo que não quer conceder reajuste nenhum para os servidores.
7 Reafirmamos a luta pela valorização da carreira, direitos e salários de nossa categoria. Além da luta pela revisão salarial, sabemos que muitas outras ainda virão e devemos ter sempre a defesa firme e permanente dos servidores e serviços públicos frente a ataques por parte de administrações e governos como, por exemplo, os que tratam do congelamento salarial, demissão por insuficiência de desempenho e privatização da Previdência.
8 A unidade da categoria é nosso maior trunfo. Só ela, independente das dificuldades que surjam e que não são pequenas no atual PCS, é que pode garantir o que tanto almejamos: a conquista da revisão salarial no próximo período.
9 Este documento expressa a posição dos dirigentes sindicais que compõem a Executiva da Fenajufe, conforme segue com indicação do respectivo estado de origem:
Assina
Diretoria Executiva, como segue:
Coordenadores Gerais
José Carlos Pinto de Oliveira - RS
Ramiro Santana Moreno López -RS
Saulo Costa Arcangeli - MA
Coordenadores de Finanças
Cledo de Oliveira Vieira - DF
Gérner Márcio Gomes de Matos - RO
Coordenadores Executivos
Ana Luiza de Figueiredo Gomes - SP
Antônio dos Anjos Melquí ades - SP
Denis Lopes de Souza - RJ
Evilásio da Silva Dantas - PB
Fátima Maria de Araújo Arantes - DF
Hebe-Del Kader Batista Bicalho - MG
Iracema Martins Pompermayer - ES
Jacqueline Silva de Albuquerque - PE
Jean Paulo Loiola Lima - DF
Joaquim José Teixeira Castrillon - SP
Pedro Aparecido de Souza - MT
Valter Nogueira Alves - RJ
Fonte: Fenajufe

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