No ofício, a Fenajufe explica “a imensa preocupação com o ritmo das negociações referentes à revisão salarial dos servidores judiciários através do PL 6613/2009, que ora encontra-se na Ctasp – Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados”.
No mesmo pedido, a Federação aponta a preocupação com a postura do governo nos últimos acontecimentos, como a insistência para a realização da audiência pública no dia 27 de abril e a retirada de pauta do projeto, pelo relator, deputado Sabino Castelo Branco (PTB-AM), por determinação do próprio governo, na sessão do dia 28 de abril. De acordo com os deputados da Ctasp, foi dado um prazo de duas semanas para o projeto, talvez, voltar a ser discutido na Comissão de Trabalho.
“Essa movimentação do governo deixou a categoria muita preocupada, pois nunca houve tanta dificuldade para os nossos projetos de revisão salarial serem aprovados na Comissão de Trabalho, que tem a incumbência de discutir o mérito do projeto e não o seu impacto financeiro”, afirma o documento protocolado hoje pela Fenajufe.
Além da audiência, a Fenajufe solicita que a cúpula do Judiciário inicie imediatamente gestões junto aos Poderes Executivo e Legislativo para que seja fechado um acordo, que viabilize a aprovação final do novo Plano de Cargos e Salários. A Federação também informa a decisão da reunião ampliada do último dia 2 de maio, que aprovou a deflagração da greve por tempo indeterminado a partir desta quinta-feira, 6 de maio. “Agora não resta outra alternativa senão deflagrar o movimento paredista a partir do dia 6 de maio até que se aprove os projetos de revisão salarial dos servidores do Judiciário e do Ministério Público da União”, informa o ofício da Fenajufe ao presidente do STF.
A Fenajufe já solicitou audiência com os presidentes dos outros tribunais superiores para pedir reforço nas negociações com o Executivo e também informar a decisão da greve por tempo indeterminado.
Fonte: Agência Fenajufe de Notícias